quinta-feira, 17 de outubro de 2013

As 25 cidades que criaram mais empregos em 2013

   Sorocaba criou 9.236 vagas de trablaho em 2013, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Ocupando o 14º lugar no ranking nacional. Veja o ranking das 25 cidades que mais criaram empregos com carteira assinada no link abaixo.

    Link: Aqui
    Fonte: Exame

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Três americanos ganham Nobel de Economia


   Os americanos Eugene Fama, Robert Shiller e Lars Peter Hansen, conquistaram o prêmio Nobel de Economia de 2013 pelos estudos de análise sobre preços de ativos, como ações e títulos.
   Segundo a Real Academia Sueca de Ciências, responsável pela entrega do prêmio, os três foram os responsáveis pelo atual conhecimento sobre as tendências que influenciam esses preços. "Embora seja difícil prever se os preços das ações e de títulos vão subir ou cair no curto prazo, é possível prever movimentos dentro de três anos ou mais. Essas descobertas foram feitas e analisadas pelos três acadêmicos", afirma.
   Fama, 74, e Hansen, 60, são ligados à Universidade de Chicago. Shiller, 67, é professor na Universidade Yale.
  "Juntas, as pesquisas desses três acadêmicos tiveram grande impacto no modo como pensamos a pesquisa acadêmica em finanças", afirmou o professor de finanças da Escola de Economia de Estocolmo, Per Stroemberg, no anúncio dos nomes.
   A premiação de economia para pesquisadores americanos tem sido comum nos últimos anos. A última vez que o reconhecimento não trouxe nenhum nome dos EUA foi em 1999.
   Pela conquista, os três receberão uma recompensa em dinheiro no valor de 8 milhões de coroas suecas (US$ 1,23 milhão).
   "Finanças movem a civilização moderna. Nossas melhores atividades têm de ser financiadas e eu quero ver as finanças evoluírem ainda mais para servir a humanidade", afirmou Shiller em entrevista. Shiller, conhecido por estudos sobre bolhas financeiras, ajudou a criar um dos principais índices de preços utilizados hoje nos EUA, o Case-Shiller, de preço dos imóveis.
   Em visita ao Brasil, em agosto, o pesquisador alertou para a possível existência de uma bolha imobiliária no Rio e em São Paulo.
   O prêmio de economia, oficialmente chamado de Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas, não é um Nobel como os da paz, de medicina ou literatura, que foram criados pelo industrial sueco Alfred Nobel em 1895. O banco central da Suécia estipulou a premiação em 1968 em memória a Nobel.
   Desde a sua criação, 45 prêmios já foram entregues para 74 pesquisadores.

   Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Selic sobe e Brasil volta a ter o maior juro real do mundo

   O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou nesta quarta-feira, pela quinta vez seguida, a taxa básica de juros da economia, a Selic. A alta de 0,5 ponto porcentual, para 9,5% ao ano, foi adotada em decisão unânime. Com a elevação, o Brasil volta a ter o maior juro real do mundo.

   Reportagem completa: Aqui
   Fonte: Estadão

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Comunicados do Ipea

   Um retrato de duas décadas do mercado de trabalho brasileiro utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostras e Domicílios (Pnad).
   Material sugerido pelo aluno André Corrêa, do curso de ciências econômicas do 6º semestre.

   Link: Aqui

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Semana de Ciências Sociais Aplicadas

   Estão abertas as inscrições para a Semana de Ciências Sociais Aplicadas, que será realizada na próxima semana, de terça a quinta-feira, com a participação dos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis e Comércio Exterior.

   Inscreva-se aqui: Link

Taxa de desemprego fica em 5,3% em agosto, diz IBGE

   A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,3% no mês de agosto, ante 5,6% em julho e 6% em junho deste ano.
   O resultado, anunciado nesta quinta-feira, 26, ficou do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 5,40% a 5,80%. O rendimento médio real dos trabalhadores subiu 1,7% em agosto em relação a julho e 1,3% na comparação com agosto de 2012.
   A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 44,2 bilhões em agosto, alta de 2,3% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2012, a massa cresceu 2,7%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 44 bilhões em julho, com alta de 3% sobre o mês anterior.
   Na comparação com julho de 2012, houve aumento de 2,7% na massa de renda efetiva. O rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.883,00 em agosto, alta de 1,7% em relação a julho.

   Fonte: EXAME

domingo, 22 de setembro de 2013

Balança comercial sorocabana tem queda na exportação e importação

    A balança comercial de Sorocaba fechou o mês de agosto no vermelho, sob um total deficitário de R$146.453.630. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tanto as exportações, quanto as importações também não tiveram um bom momento no mês passado, se comparado com o mês de julho.

   Reportagem completa: Aqui
   Fonte: Cruzeiro do Sul

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Decisão do Fed faz dólar despencar para abaixo de R$ 2,20

   A aguardada decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) fez o dólar recuar de forma consistente em todo o mundo. No Brasil, a depreciação foi de 2,97%, e a moeda americana fechou cotada a R$ 2,1920.
   Ao manter em US$ 85 bilhões seu programa mensal de incentivos à economia, o Fed surpreendeu boa parte do mercado e disparou um processo de ajustes de posições. O dólar negociado no balcão nacional já caía ante o real desde o início da manhã, em meio aos leilões promovidos pelo Banco Central brasileiro. Mas o movimento foi aprofundado com o anúncio do Fed.
   A cotação atingida nesta quarta-feira, 18, é menor de fechamento desde 26 de junho de 2013, quando encerrou a R$ 2,1900. O dólar acumula tombo de 8,02% apenas em setembro.
   Na máxima da sessão, às 9h52, atingiu R$ 2,2530 (-0,27%) e, na mínima, perto do fechamento e já após a decisão do Fed, marcou R$ 2,1910 (-3,01%). No mercado futuro, o dólar para outubro tinha baixa de 3,07%, a R$ 2,1935.
   Desde cedo, a expectativa com a decisão do Fed permeava os negócios em todo o mundo. No Brasil, o dólar recuava ante o real de forma consistente, influenciado pelos leilões de swap cambial (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) feitos pelo Banco Central. Ao vender todos os 63,3 mil contratos de swap oferecidos, em um total de US$ 3,215 bilhões, o BC manteve a oferta de moeda em alta, o que fazia o dólar recuar no Brasil, a despeito de a divisa americana manter certo viés de alta no exterior.

   Fonte: Estadão

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Bancos emprestam 6,3 bilhões este ano aos sorocabanos

   A concessão de crédito aos sorocabanos atingiu a marca de R$ 6,38 bilhões entre janeiro e julho deste ano, segundo dados do Banco Central, obtidos com exclusividade pelo jornal Cruzeiro do Sul. Esse valor é 25,9% maior do que o registrado nesse mesmo período do ano passado, quando as instituições financeiras concederam R$ 5,07 bilhões em crédito. Se compararados os dados de 2013 com os de sete anos atrás é possível perceber que houve aumento de 263%. Em todo o ano de 2006, as operações de crédito ocorridas em Sorocaba contabilizaram R$ 1,75 bilhão.
   O levantamento do Banco Central engloba as operações de crédito concedidas tanto a pessoas físicas quanto a jurídicas, mas não detalha os números de cada tipo de transação. Em 2013, esses mais de R$ 6 bilhões foram concedidos a sorocabanos em 91 agências bancárias existentes na cidade. Em 2012, havia 86 agências no período levantado pelo Banco Central.
   O economista e professor da Universidade de Sorocaba (Uniso), Renato Vaz Garcia, analisa que, realmente, houve uma "alta considerável" nesse tipo de transação bancária, porém ele vê isso como algo bom, no caso das concessões de crédito a empresas. Já no caso das pessoas físicas, o economista ressalta que deve haver um cuidado para que o empréstimo não se torne um fardo a mais para se carregar no bolso.
   Para Garcia, as operações de crédito precisam ser analisadas separadamente, dependendo de quem contrai o empréstimo. No caso das empresas, ele considera que as operações de financiamento garantem certo impulso à produção, na medida em que as empresas tomam empréstimos relativamente baratos de capital de giro e compra de equipamentos (investimentos). "Mesmo tendo recursos para se financiar, muitas vezes as empresas preferem utilizar capital de terceiros por serem mais baratos. A empresa prefere deixar seu recurso próprio aplicado", afirma o economista.
   Quanto às pessoas físicas, o economista alerta que é sempre importante fazer um planejamento do valor emprestado, confrontando as parcelas e o valor disponível no orçamento para o pagamento. "Além disso, é sempre importante analisar a taxa de juros que se paga. Muitos bancos têm linhas de financiamento específicas e mais baratas dependendo da necessidade do cliente. Por exemplo, você não vai comprar um carro com recursos do cheque especial". 
   Diante desse valor, de R$ 6,38 bilhões em operações de crédito na cidade, o economista se preocupa com a inadimplência, em especial no caso da pessoa física. "Principalmente quando não se faz um planejamento adequado, a pessoa toma empréstimo para pagar uma dívida anterior, ou para comprar bens supérfluos, etc.", analisa o economista.

   Fonte: Cruzeiro do Sul

sábado, 14 de setembro de 2013

Inflação do câmbio chegou ao atacado

   Esta semana, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). O índice apontou uma alta de 1,02% no último mês e uma grande disparidade perto da prévia de agosto, que estimava um aumento de apenas 0,13%.
   O IGP-M é composto por três índices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60%; o índice de Preços ao Consumidor (IPC), com participação de 30%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10%.
   Este aumento de 1,02% deve-se principalmente à subida de preços no atacado (minério de ferro, combustíveis, produtos químicos, metalurgia básica, alimentos industrializados, milho, soja, trigo, cacau, suínos e aves). Em setembro, o IPA subiu 1,42%, o IPC teve alta de 0,20% e o INCC, de 0,33% (tubos e conexões PVC, esquadrias de alumínio, materiais elétricos, vergalhões).
   Os preços do atacado são os primeiros a sentir os impactos da alta do dólar. Isso pode ser observado pelo IPA agrícola, que teve uma alta de 2,22%, e pelos bens intermediários, que subiram 1,44%. Interessante notar que a inflação não chegou aos bens finais, que apresentaram deflação de 0,16%.
   Estes dados apontam que os produtores já sentiram a alta do dólar, que se refletiu, em parte, nos bens intermediários. No entanto, ela ainda não chegou ao bolso do consumidor final. Essa transferência deve ocorrer no próximo mês, ainda que não de forma integral, já que os atacadistas possuem margem de manobra para conter seus preços.

   Fonte: Folha de S. Paulo/Caro Dinheiro por Samy Dana

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

KAL's cartoon

   Kevin Patrick Kallaugher, ou simplesmente Kal, colaborador da revista "The Economist" desde 1978 e autor de mais de 4.000 cartoons e 140 capas. Para ele um dos seus favoritos é o cartoon que fez em 1989 sobre o mercado de ações. Realmente sensacional!!!


                Obs: Sugestão do Patrick Fernandes, aluno de ciências econômicas, 6º semestre.

As vítimas do dólar alto

   Segue um link a respeito de uma reportagem bastante interessante sobre a alta do dólar.

   Link: As vítimas do dólar alto
   Fonte: ISTOÉ Dinheiro

Economia reage e PIB cresce 1,5% no segundo trimestre

   Depois de crescer 0,6% no primeiro trimestre do ano, a economia brasileira reagiu e cresceu 1,5% no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. A alta representa o maior crescimento nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2010, quando foi de 2%. Em termos nominais, o PIB do segundo trimestre somou R$ 1,2 trilhão.

   Reportagem completa: Aqui
   Fonte: Estadão

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

País tem déficit externo recorde para julho


   As contas externas brasileiras registraram um déficit recorde para o mês de julho, informou nesta sexta-feira, 23, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel. No mês passado, o saldo ficou negativo em US$ 9,018 bilhões. "Em julho, as contas mostraram déficit um pouco maior do que tínhamos previsto", admitiu Maciel. "E, em grande parte, por causa da balança comercial", continuou, lembrando do comportamento negativo da conta petróleo.
   Nos sete primeiros meses do ano, o déficit em conta corrente está em US$ 52,472 bilhões, o que representa 3,95% do Produto Interno Bruto (PIB). Já no acumulado dos últimos 12 meses até julho de 2013, o saldo negativo está em US$ 77,713 bilhões, o equivalente a 3,39% do PIB.
   Em julho, o saldo da balança comercial foi negativo em US$ 1,898 bilhão, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 4,088 bilhões. A conta de renda também ficou deficitária no mês passado em US$ 3,303 bilhões. Entenda as três contas do Balanço de Pagamentos.
    O saldo de remessas de lucros e dividendos ficou negativo em US$ 1,215 bilhão em julho. No mesmo mês do ano passado, o resultado foi uma saída líquida de US$ 1,719 bilhão. No acumulado de 2013, o saldo está negativo em US$ 15,317 bilhões até julho ante US$ 11,7 bilhões , também negativos, vistos no mesmo período de 2012.
   O BC informou ainda que as despesas com juros externos somaram US$ 2,125 bilhões no mês passado e US$ 8,050 bilhões no acumulado dos primeiros sete meses do ano. Em 2012, esse gasto totalizou US$ 1,768 bilhão em julho e US$ 6,239 bilhões de janeiro a julho.
   Dívida externa. O Banco Central informou que a estimativa para a dívida externa brasileira em julho de 2013 é de US$ 314,072 bilhões. Em março de 2013, último dado verificado, a dívida estava em US$ 324,773 bilhões. No fim de 2012, estava em US$ 312,898 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 280,550 bilhões em julho, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 33,523 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC.
   De acordo com a instituição, a variação da dívida externa de longo prazo é explicada por captações líquidas dos empréstimos tomados pelo governo (US$ 1 bilhão) e amortizações líquidas de empréstimos e títulos tomados pelos bancos (US$ 1,7 bilhão e US$ 247 milhões, respectivamente). A variação por paridades reduziu o estoque em US$ 69 milhões.


    Fonte: Estadão

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Esqueça IPOs para 2013, dizem analistas

   Após desistências de Azul e Votorantim Cimentos, mercado conclui que janela de oportunidades para IPOs neste ano já passou.

   Reportagem completa: Aqui
   Fonte: Exame

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Governo ‘tem muitas armas’ para enfrentar a alta do dólar, diz Mantega

   O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu nesta sexta-feira que o governo "tem muitas armas" para enfrentar a alta do dólar. "Temos reservas muito elevadas, são US$ 372 bilhões, US$ 373 bilhões", destacou. No momento da entrevista, o dólar estava em alta de 1,24% cotado a R$ 2,37.
   O ministro citou os leilões de venda da moeda americana como um dos exemplos das armas que o governo tem para usar. Desde o dia 31 de maio, o BC já colocou US$ 34,5 bilhões no mercado na forma de leilões.
   O ministro disse que o câmbio "tem novo patamar", provocado pela expectativa em relação ao início da redução de compra de ativos de US$ 85 bilhões mensais pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). E também pela queda do saldo positivo da balança comercial, decorrente em parte pela desaceleração da China e mudanças nos preços de commodities.
   "Câmbio volátil é um problema para alguns setores", destacou. "O câmbio atual é bem visto pela indústria", acrescentou. Segundo o ministro, o "novo câmbio torna o setor produtivo brasileiro mais competitivo."
   Ele citou que alguns setores da indústria já estão exportando mais e deu como exemplo o segmento automobilístico, que elevou em 20% suas vendas externas no primeiro semestre.
   "Não sei dizer para onde vai o câmbio", destacou, ao responder pergunta se o atual patamar, ao redor de R$ 2,30, é avaliado por ele como confortável.
   "Esse câmbio não é definitivo. O momento é de volatilidade. Vamos esperar que o câmbio tenha um patamar mais estabilizado", apontou. Já no fim da entrevista, Mantega afirmou que "no curto prazo o cenário é de talvez uma desvalorização do real ante o dólar".

   Fonte: Estadão

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Orientação para monografia!!!

  Segue um link sobre: " Manual - Orientação para monografia - Economia", pode ser que seja útil para alguém.

   Link: Manual
   Fonte: CORECON/SP

Eurozona sai da recessão no segundo trimestre com crescimento de 0,3%

   A economia da zona do euro voltou a crescer depois de 18 meses e saiu da recessão mais longa de sua história.
   O PIB (produto interno bruto) do bloco avançou 0,3% no segundo trimestre do ano, entre abril e junho. O resultado foi um pouco melhor do que o esperado pelo mercado.
   No trimestre anterior, de janeiro a março, a região havia registrado contração de 0,3%. Os números foram divulgados nesta quarta-feira pela Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia.
   O crescimento foi puxado pela expansão da Alemanha (0,7%) e da França (0,5%), as duas maiores economias do continente.
   Houve recuperação até nos países do sul do continente, os mais afetados pela crise. Portugal cresceu 1,1%. Espanha e Itália reduziram o ritmo da queda para 0,1% e 0,2%, respectivamente.
   Os resultados animaram analistas, mas ainda não são suficientes para compensar as perdas de um ano e meio de recessão. Na comparação com o mesmo período de 2012, o PIB da zona do euro caiu 0,7%.
   "Ainda existem obstáculos substanciais a serem superados. Os números foram baixos e os sinais preliminares de crescimento ainda são frágeis", alertou Olli Rehn, vice-presidente da Comissão Europeia.
   "Vários países ainda apresentam índices de desemprego inaceitavelmente altos, e as reformas no bloco ainda estão estão no estágio inicial. Ainda temos um longo caminho a percorrer", acrescentou.

   Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

FGV - Conjuntura Econômica

 "Conjuntura Econômica" é uma publicação da Fundação Getúlio Vargas, FGV, editada desde 1947. A última versão publicada na biblioteca virtual da instituição foi a de março de 2013, segue abaixo o link:

  "Conjuntura Econômica"

Caso preferirem segue o link da página inicial: Biblioteca Virtual

Parece ser bastante interessante!!! Espero que sejam úteis.


Demanda do consumidor por crédito aumenta 8,7% em julho, indica Serasa

   A demanda do consumidor por crédito aumentou 8,7% em julho, na comparação com junho, e cresceu 5,4% ante o mesmo período do ano passado, de acordo com a Serasa Experian.
   No acumulado entre janeiro e julho, a busca dos consumidores por crédito cresceu 6,0% sobre o mesmo período em 2012.
   De acordo com avaliação da Serasa, a queda da inadimplência, com regularização das dívidas em atraso, contribui para elevar a demanda por recursos. Em julho, essa demanda cresceu justamente entre os consumidores de baixa renda, os mais prejudicados pelo aumento da inflação nos primeiros meses do ano.

RENDA

   A procura por crédito entre aqueles que ganham até R$ 500 por mês aumentou 13,3% ante junho. Entre quem ganha de R$ 500 a R$ 100 mensais houve crescimento de 10,9%.
   Em camadas de renda mais altas, houve também aumento, mas menos intenso: de 7,1% na faixa de R$ 1.000 a R$ 2.000 mensais; de 4,4% para aqueles que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês.
   Os consumidores de renda mais alta entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e acima de R$ 10.000 mensais expandiram as suas demandas por crédito em 1,2% e 1,3%, respectivamente, em julho.
   Também é nas camadas de menor renda mensal que se concentram as maiores taxas de crescimento da demanda por crédito no acumulado do ano: altas de 12,7% para os consumidores que recebem até R$ 500 mensais e de 8,0% para aqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês.
   Para os consumidores com rendimentos mensais entre R$ 1.000 e R$ 2.000, o aumento acumulado de janeiro a julho de 2013 da demanda por crédito foi de 4,1%.
   Por outro lado, as menores taxas de expansão da demanda do consumidor por crédito no acumulado de janeiro a julho de 2013 concentraram-se nas camadas de maiores rendas da população: altas de 1,6% para quem ganha entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais; de 0,1% para os consumidores com renda mensal entre R$ 5.000 e R$ 10.000; e de 0,9% para os consumidores com rendimentos superiores a R$ 10.000 mensais.

REGIÕES

   A região Nordeste, com crescimento de 17,1% e a Sul, com alta de 15,1%, foram os principais destaques regionais em termos de demanda dos consumidores por crédito em julho, ante junho.
   Já os consumidores da região Norte exibiram alta de 10,9% em suas demandas por crédito. No Sudeste a alta foi de 4,2% e no Centro-Oeste de apenas 1,9% em julho.
   No acumulado do ano, isto é, de janeiro a julho de 2013, as regiões Norte e Nordeste registraram as maiores taxas de crescimento da demanda dos consumidores por crédito: altas de 16,3% no Norte e de 13,7% respectivamente.
   No Sul, a alta de janeiro a julho totalizou 4,3%. A região Sudeste acumulou crescimento de 3,6% na demanda dos seus consumidores por crédito e no Centro-Oeste a alta de janeiro a julho deste ano foi de 0,3% frente aos primeiros sete meses de 2012.
   As estimativas de demanda por crédito da Serasa Experian são feitas a partir de uma amostra de CPFs consultados mensalmente na base de dados da empresa.

   Fonte: Folha de S. Paulo

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Captação da poupança atinge recorde de R$ 9,332 bilhões em julho

   A captação líquida da caderneta de poupança (diferença entre os depósitos e os resgates) ficou em R$ 9,332 bilhões em julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira, pelo Banco Central. O valor é o maior para o mês desde o início da série histórica do BC, em 1995.

   Reportagem: Aqui
   Fonte: Folha de S. Paulo

Cesta básica cai em todo o país, e alimentos derrubam inflação

   Vilões nos primeiros meses do ano, os alimentos apresentam queda generalizada de preço e, agora, empurram para baixo os índices de inflação.

  Reportagem: Aqui
  Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sorocaba entre as 50 melhores cidades brasileiras para se viver, segundo a ONU.

   As cidades a seguir, concorde-se ou discorde-se, são as que o Brasil tem de melhor nas áreas de educação, renda e expectativa de vida, segundo a ONU. Elas integram o seleto grupo dos municípios com grau de desenvolvimento considerado “muito alto” no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divulgado hoje pelo Pnud, órgão das Nações Unidas.

   Reportagem: Aqui
   Fonte: Exame

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Desemprego tem primeira alta desde 2009 na comparação anual

   Para o IBGE, os dados de junho do mercado de trabalho são "frustrantes", embora não se possa falar em alta do desemprego de maio para junho, quando a taxa oscilou dentro da margem de erro.

   Veja a reportagem completa: Aqui
   Fonte: Folha de S. Paulo

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Nota técnica - Evolução Recente do preço do Leite (junho/2009 à maio/2013)



Save Detroit!!!

   A Casa Branca descartou nesta sexta-feira qualquer possibilidade de ajuda financeira a Detroit – avisa o The Detroit News.
   A emissora ABC News listou em seu site 10 pontos críticos que dão boa mostra de como a crise é mais sensível para os cidadãos do que para os cofres públicos.

   Reportagem completa: Aqui
   Fonte: Estadão

segunda-feira, 15 de julho de 2013

PIB chinês não ajuda a melhorar expectativas no médio prazo

   O fato de o avanço de 7,5% do PIB chinês não ser pior do que o esperado --ou ser ligeiramente melhor do que as expectativas que o governo em Pequim atabalhoadamente tentou baixar nos últimos dias-- não é suficiente para animar prognósticos cada vez piores para a lenta recuperação global. O Brasil, especificamente, tem razões para se preocupar.
   Nos últimos três anos, a sombra da desaceleração chinesa pairou sobre a percepção que investidores e analistas (sobretudo estrangeiros) têm do país, dada a crescente fatia que as compras de minérios e outras commodities por Pequim representa na balança comercial e no crescimento brasileiros.
   Antes de o efeito concreto bater na balança, portanto, bate uma espécie de ressaca às avessas no mercado, motivada por essa percepção.
   Da série de gráficos apresentados nesta segunda-feira pelo jornal "Financial Times" sobre o PIB chinês, um deles, produzido pela consultoria Haver Analytics, ilustra o problema.
   Atrás de Rússia e Indonésia, o Brasil, seguido pela Índia, é o pais que arcou com a pior desaceleração em suas vendas à China entre os 12 meses encerrados em fevereiro do ano passado e os 12 que decorreram de lá até fevereiro deste ano.
   As importações vindas da Rússia e da Indonésia, porém, continuavam crescendo, ainda que menos. Já as brasileiras (e indianas, da zona do euro, do Japão e de outros 3 países, de 17 compilados) encolhem. Só os americanos, cujo ritmo de recuperação estabilizou, mantiveram o equilíbrio.
   O Fundo Monetário Internacional já chamou a atenção para o problema ao reduzir, na semana passada, suas expectativas para o crescimento global e botar, pela primeira vez desde a eclosão da crise em 2008, a culpa nos emergentes.
   Segundo o FMI, 2013 não será melhor do que 2012 - a recuperação está aquém do esperado. Analistas de mercado veem um quadro mais turvo. O crescimento chinês a dois dígitos pertence a outra era e, por se tratar da segunda economia do mundo, qualquer perda de fôlego se faz sentir mundo afora.
   Se a atribuição de responsabilidades pelo Fundo é inédita neste pós-crise, seu alerta não é: é preciso que os chineses poupem menos e gastem mais (ainda no último trimestre, o crescimento foi mais puxado por investimentos, dentro de um sistema financeiro incipiente, do que pelo consumo).
   Pode até ser a melhor saída, mas é uma saída tortuosa. Esbarra, afinal, não só em política econômica, mas nos hábitos culturais de 1,3 bilhão de pessoas.

   Fonte: Folha de S. Paulo

sábado, 13 de julho de 2013

Nota Técnica - Pagamento Mínimo da Fatura do Cartão de Crédito


A partir de agora, o Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas e o NECON contam com mais uma atividade: Notas Técnicas.

Mais uma vez, uma excelente iniciativa dos alunos...




quinta-feira, 11 de julho de 2013

Brasil fica mais perto do topo em ranking de juro real

    Com elevação da Selic em 0,50 p.p. para 8,50% ao ano, o Brasil passa a ser o segundo colocado no ranking de juros reais, atrás da China.

   Reportagem: Aqui
   Fonte: Exame.com

terça-feira, 9 de julho de 2013

Brasil é o que tem maior corte de projeção do FMI para crescimento em 2014

   O Brasil é o país com o maior corte na projeção do FMI (Fundo Monetário Internacional) para crescimento econômico em 2014 dentre as nações monitoradas pela instituição: redução de 0,8 ponto percentual.
  Apesar disso, a estimativa do FMI de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro para o ano que vem ainda é de 3,2%, acima de boa parte das projeções do mercado brasileiro sobre a economia. Antes, a projeção do FMI era de 4%.
   A economia global crescerá 0,2 ponto a menos do que o antes previsto, tanto neste ano quanto no próximo.
   Neste ano, em relação ao Brasil, a revisão foi de 3% para 2,5%. Em entrevista à imprensa na sede do FMI, o diretor do Departamento de Pesquisas do Fundo, Olivier Blanchard, disse que o nível de investimentos no Brasil é ainda baixo e que a redução do crescimento chinês afeta o preço das commodities, atingindo países exportadores de matérias primas como o Brasil.
   "O Brasil tem gargalos de infraestrutura e de mão de obra e já está acima da inflação estimada, o que limitou o crescimento nos últimos dois anos", afirmou Thomas Helbling, chefe da Divisão de Estudos Econômicos.
   Os países emergentes, em conjunto, tiveram as projeções revisadas 0,3 ponto percentual para baixo, tanto em 2013 quanto em 2014.
   Em média, o crescimento dos países emergentes será de 5% neste ano. Rússia e África do Sul terão altas de 2,5% e 2%. O PIB chinês deve crescer 7,8% e o da Índia, 5,7% (abaixo das previsões anteriores, de 8,1% e 5,9% respectivamente).

ECONOMIA MUNDIAL

    Em relação à economia mundial, também houve redução das estimativas de crescimento em 2013 e 2014 diante da desaceleração dos países emergentes e a persistente estagnação da Europa.
   A economia mundial irá crescer 3,1% em 2013, o mesmo que em 2012. A recuperação americana continua bem melhor que a europeia, mas com números ainda modestos. O crescimento da economia americana deve chegar a 1,7%.
   A zona do euro terá uma queda de 0,6% neste ano, maior que a de 0,4% prevista anteriormente e a mesma retração do PIB que já teve no ano passado. Itália e Espanha terão quedas no PIB de 1,8% e 1,6% respectivamente em 2013. Em 2014, porém, a previsão é que a Europa cresça 0,9% --menos que o previsto inicialmente (1%).
   Um dos raros casos de revisão para cima foi o do Japão, reflexo da política de expansão monetária do primeiro-ministro Shinzo Abe. A terceira maior economia do mundo deve crescer 2% neste ano, acima do 1,5% da estimativa anterior. Em 2014, porém, houve revisão para baixo, de 1,5% para 1,2%.

  Fonte: Folha de S. Paulo

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Poupança tem captação líquida recorde em junho, de R$ 9,45 bilhões

   Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 9,451 bilhões em junho, recorde histórico considerando a série calculada pelo Banco Central desde 1995.

   Reportagem completa: Aqui
   Fonte: Folha de S. Paulo

Desafio da Semana!

  Vamos para mais um Desafio da Semana!!!

Questão retirada da prova: Concurso Petrobras (Economista Junior)/2010.




 Deixe sua resposta nos comentários abaixo, ou se preferir, envie-nos por e-mail: nucleodeestudoseconomicos@gmail.com

   Bons estudos e até o próximo Desafio da Semana!!!

                   Alternativa correta do Desafio da semana passada: 0(F), 1(F), 2(V), 3(V), 4(V)

Correlações Bizarras

Essa dica é do http://drunkeynesian.blogspot.com.br/

Evidencia a importância de se trabalhar adequadamente a estatística...

The 10 Most Bizarre Correlations

(Cuidado ao usar o Internet Explorer!!...rsrs)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O último apaga a luz!

O castelo de ilusões parece estar ruindo.

Hoje foi mais um dia de lamentações para corajosos investidores da OGX. A ação caiu 29%, e parece ainda não ter chego em seu ponto de inflexão.

A queda de hoje foi pela redução na produção, ou mesmo interrupção na produção, de alguns campos de petróleo da empresa.

Ao longo dos últimos 10 anos, as empresas do grupo X sempre foram consideradas promissoras, inclusive pelo governo federal que, por meio do BNDES, disponibilizou recursos para financiamentos ao grupo à taxas de juros bem favoráveis.

Sem caixa para fazer frente à seus compromissos, a situação do grupo é extremamente delicada, sem nenhuma perspectiva aparente no curto prazo.

Pobres acionistas...

Ação da OGX já caiu mais de 95% desde o pico da sua cotação em 2010

(PS: quem investiu R$23.270,00 na OGX em outubro de 2010 teria hoje R$590,00)




sexta-feira, 28 de junho de 2013

Bovespa cai 22% no semestre, pior resultado desde 2008

   A Bovespa fechou em queda de 0,32% nesta sexta-feira, após três pregões de valorização, alcançando os 47.457 pontos. Em junho, o recuo foi de 11,31%. Somando esses resultados aos cinco meses anteriores, o tombo no 1.º semestre de 2013 é o pior entre todos os semestres desde 2008. À época da crise mundial, o Ibovespa registrou a maior perda semestral da história, de 42,25%.
   Caso comparássemos apenas primeiros semestres de cada ano, o de 2013 é o pior desde 1972, quando, por ocasião da crise do petróleo, o índice caiu 31,44%.



   Fonte: Estadão
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Tomate, Leite, Feijão... Quem será o próximo?


Temos um novo vilão!!

Cruzeiro do Sul: Preço do feijão sobe 45% até maio mas previsão é de queda nos próximos meses

E, como de costume em um governo sem política econômica clara, lá vem mais um "ajuste".

G1: De olho na inflação, governo reduz a zero Imposto de Importação do feijão

Em um país com inflação acima da meta, próxima ao limite da banda, qualquer choque de oferta pode se tornar um problema sério.

Quem será o próximo?


PS: Sobre o regime de metas de inflação no Brasil: http://www.bcb.gov.br/?SISMETAS

terça-feira, 25 de junho de 2013

As 20 empresas que estão recomprando as próprias ações

   Desde janeiro, 20 empresas anunciaram programas de recompra de ações de própria emissão. De forma geral, é uma boa sinalização que dão ao mercado. Roberto Altenhofen, analista da Empiricus Research, aponta três sinais que a empresa pode transmitir ao mercado quando compra as próprias ações: estrutura de capital confortável, ações em um preço interessante e interesse pelos acionistas minoritários.
   “Em um momento de questionamento da liquidez nos mercados internacionais, e quando muitas empresas apresentam problemas de alavancagem, é uma forma de a empresa mostrar que tem uma boa estrutura de capital, o suficiente para recomprar ações em circulação”, explica Altenhofen. 
   Além disso, o analista explica que ao tomar a iniciativa de comprar suas ações, a empresa demonstra aos investidores que seus papéis estão em um preço interessante de compra.
   Por último, ele destaca que a recompra pode também ser entendida como uma forma da empresa mostrar seu interesse pelos acionistas minoritários. “Ações em tesouraria não pagam dividendos, aumentando o retorno para o investidor minoritário”, justifica. 

 Clique no link para ver as 20 empresas que estão recomprando ações de própria emissão: Aqui
 Fonte: Exame.com

Desafio da Semana!

 Vamos para mais um Desafio da Semana!!!

Questão retirada da prova: Prova de macroeconomia - ANPEC/2007




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   Bons estudos e até o próximo Desafio da Semana!!!

                                 Alternativa correta do Desafio anterior  é a letra A

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Bola de Cristal e Previsões Econômicas

Previsões econômicas, como dizem por aí, só servem para uma coisa: provar que você sempre estará errado.

Mas vale a pena dar uns pitacos...
  
Crescimento econômico:
A cada semana surgem novas perspectivas negativas para o PIB. Não dá para ser diferente. O cenário internacional não anda nada bom para o Brasil, o consumo reduziu, a política econômica (se é que temos uma!) não ajuda e os investimentos não decolam.
Sempre falei isso em sala de aula. No começo do ano, a previsão era de 3,5%, depois, 3%, 2,5%, 2,4%... até o fim do ano acho que ficaremos na casa dos 2% (o que, por sinal, será muito bom!).

Inflação:
O governo sempre acreditou que inflação um pouco acima da meta não teria qualquer problema, desde que o PIB e o emprego estivessem em alta.
Pois bem... parece que agora viram no que dá. Inflação é um problema tão sério para a população quanto desemprego (para ver como inflação é um problema sério, basta ver como começaram as recentes manifestações pelo Brasil: reajuste das tarifas de ônibus).
Para os próximos meses, parece que a inflação apresentará uma leve queda, com juros maiores e queda no crescimento econômico, mas novos choques de oferta nos alimentos, altos custos de produção e câmbio desvalorizado podem pressionar os preços e manter a inflação bem acima da meta (lembrando que a meta de inflação é 4,5%, e ficaremos provavelmente um ponto e meio acima disso).

Câmbio:
Taxa de câmbio provavelmente seja a variável econômica mais difícil de se fazer previsões. Mas alguma tendência é possível observar.  
Com o provável aumento dos juros nos EUA, baixo crescimento das exportações, aumento do risco, falta de credibilidade e desconfiança em mercado emergentes reforçam a saída de capitais no curto e médio prazo.
Obviamente que a volatilidade está meio fora do normal essas semanas, mas câmbio abaixo de 2,10, 2,15 é muito difícil.




domingo, 23 de junho de 2013

OGX, Kinder Ovo e a Telesena

O Sr. Eike Batista (ou o Sr. Ei ke desgraça), vem passando por um verdadeiro inferno astral.

As ações das empresas de seu grupo (EBX), despencaram após 2012. LLX (logística), MMX (mineração), CCX (carvão) OSX (estaleiro), OGX (petróleo)... Todas elas têm apresentado um desempenho pífio a partir do excesso de vendas do papel.

O gráfico abaixo ilustra a evolução do preço da ação da principal empresa do grupo (OGX). A ação, que em 2011 chegou a valer R$20,67, hoje não passa de R$1,00 (ou seja, mais barato que um kinder ovo.... ou melhor, muito mais barato que um kinder ovo).

E o pior, as perspectivas não são nada animadoras para o grupo. Crescimento econômico baixo, câmbio e inflação “meio estranhos”, economia chinesa tirando o pé do acelerador,  e BNDES não tão ávido por novos créditos...

(melhor investir na Telesena de São João!!!)


Gráfico elaborado por Roberto Natale Perotti Junior, 5º semestre, Ciências Econômicas.