quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Semana de Ciências Sociais Aplicadas

   Estão abertas as inscrições para a Semana de Ciências Sociais Aplicadas, que será realizada na próxima semana, de terça a quinta-feira, com a participação dos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis e Comércio Exterior.

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Taxa de desemprego fica em 5,3% em agosto, diz IBGE

   A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,3% no mês de agosto, ante 5,6% em julho e 6% em junho deste ano.
   O resultado, anunciado nesta quinta-feira, 26, ficou do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 5,40% a 5,80%. O rendimento médio real dos trabalhadores subiu 1,7% em agosto em relação a julho e 1,3% na comparação com agosto de 2012.
   A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 44,2 bilhões em agosto, alta de 2,3% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2012, a massa cresceu 2,7%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 44 bilhões em julho, com alta de 3% sobre o mês anterior.
   Na comparação com julho de 2012, houve aumento de 2,7% na massa de renda efetiva. O rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.883,00 em agosto, alta de 1,7% em relação a julho.

   Fonte: EXAME

domingo, 22 de setembro de 2013

Balança comercial sorocabana tem queda na exportação e importação

    A balança comercial de Sorocaba fechou o mês de agosto no vermelho, sob um total deficitário de R$146.453.630. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tanto as exportações, quanto as importações também não tiveram um bom momento no mês passado, se comparado com o mês de julho.

   Reportagem completa: Aqui
   Fonte: Cruzeiro do Sul

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Decisão do Fed faz dólar despencar para abaixo de R$ 2,20

   A aguardada decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) fez o dólar recuar de forma consistente em todo o mundo. No Brasil, a depreciação foi de 2,97%, e a moeda americana fechou cotada a R$ 2,1920.
   Ao manter em US$ 85 bilhões seu programa mensal de incentivos à economia, o Fed surpreendeu boa parte do mercado e disparou um processo de ajustes de posições. O dólar negociado no balcão nacional já caía ante o real desde o início da manhã, em meio aos leilões promovidos pelo Banco Central brasileiro. Mas o movimento foi aprofundado com o anúncio do Fed.
   A cotação atingida nesta quarta-feira, 18, é menor de fechamento desde 26 de junho de 2013, quando encerrou a R$ 2,1900. O dólar acumula tombo de 8,02% apenas em setembro.
   Na máxima da sessão, às 9h52, atingiu R$ 2,2530 (-0,27%) e, na mínima, perto do fechamento e já após a decisão do Fed, marcou R$ 2,1910 (-3,01%). No mercado futuro, o dólar para outubro tinha baixa de 3,07%, a R$ 2,1935.
   Desde cedo, a expectativa com a decisão do Fed permeava os negócios em todo o mundo. No Brasil, o dólar recuava ante o real de forma consistente, influenciado pelos leilões de swap cambial (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) feitos pelo Banco Central. Ao vender todos os 63,3 mil contratos de swap oferecidos, em um total de US$ 3,215 bilhões, o BC manteve a oferta de moeda em alta, o que fazia o dólar recuar no Brasil, a despeito de a divisa americana manter certo viés de alta no exterior.

   Fonte: Estadão

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Bancos emprestam 6,3 bilhões este ano aos sorocabanos

   A concessão de crédito aos sorocabanos atingiu a marca de R$ 6,38 bilhões entre janeiro e julho deste ano, segundo dados do Banco Central, obtidos com exclusividade pelo jornal Cruzeiro do Sul. Esse valor é 25,9% maior do que o registrado nesse mesmo período do ano passado, quando as instituições financeiras concederam R$ 5,07 bilhões em crédito. Se compararados os dados de 2013 com os de sete anos atrás é possível perceber que houve aumento de 263%. Em todo o ano de 2006, as operações de crédito ocorridas em Sorocaba contabilizaram R$ 1,75 bilhão.
   O levantamento do Banco Central engloba as operações de crédito concedidas tanto a pessoas físicas quanto a jurídicas, mas não detalha os números de cada tipo de transação. Em 2013, esses mais de R$ 6 bilhões foram concedidos a sorocabanos em 91 agências bancárias existentes na cidade. Em 2012, havia 86 agências no período levantado pelo Banco Central.
   O economista e professor da Universidade de Sorocaba (Uniso), Renato Vaz Garcia, analisa que, realmente, houve uma "alta considerável" nesse tipo de transação bancária, porém ele vê isso como algo bom, no caso das concessões de crédito a empresas. Já no caso das pessoas físicas, o economista ressalta que deve haver um cuidado para que o empréstimo não se torne um fardo a mais para se carregar no bolso.
   Para Garcia, as operações de crédito precisam ser analisadas separadamente, dependendo de quem contrai o empréstimo. No caso das empresas, ele considera que as operações de financiamento garantem certo impulso à produção, na medida em que as empresas tomam empréstimos relativamente baratos de capital de giro e compra de equipamentos (investimentos). "Mesmo tendo recursos para se financiar, muitas vezes as empresas preferem utilizar capital de terceiros por serem mais baratos. A empresa prefere deixar seu recurso próprio aplicado", afirma o economista.
   Quanto às pessoas físicas, o economista alerta que é sempre importante fazer um planejamento do valor emprestado, confrontando as parcelas e o valor disponível no orçamento para o pagamento. "Além disso, é sempre importante analisar a taxa de juros que se paga. Muitos bancos têm linhas de financiamento específicas e mais baratas dependendo da necessidade do cliente. Por exemplo, você não vai comprar um carro com recursos do cheque especial". 
   Diante desse valor, de R$ 6,38 bilhões em operações de crédito na cidade, o economista se preocupa com a inadimplência, em especial no caso da pessoa física. "Principalmente quando não se faz um planejamento adequado, a pessoa toma empréstimo para pagar uma dívida anterior, ou para comprar bens supérfluos, etc.", analisa o economista.

   Fonte: Cruzeiro do Sul

sábado, 14 de setembro de 2013

Inflação do câmbio chegou ao atacado

   Esta semana, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). O índice apontou uma alta de 1,02% no último mês e uma grande disparidade perto da prévia de agosto, que estimava um aumento de apenas 0,13%.
   O IGP-M é composto por três índices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60%; o índice de Preços ao Consumidor (IPC), com participação de 30%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10%.
   Este aumento de 1,02% deve-se principalmente à subida de preços no atacado (minério de ferro, combustíveis, produtos químicos, metalurgia básica, alimentos industrializados, milho, soja, trigo, cacau, suínos e aves). Em setembro, o IPA subiu 1,42%, o IPC teve alta de 0,20% e o INCC, de 0,33% (tubos e conexões PVC, esquadrias de alumínio, materiais elétricos, vergalhões).
   Os preços do atacado são os primeiros a sentir os impactos da alta do dólar. Isso pode ser observado pelo IPA agrícola, que teve uma alta de 2,22%, e pelos bens intermediários, que subiram 1,44%. Interessante notar que a inflação não chegou aos bens finais, que apresentaram deflação de 0,16%.
   Estes dados apontam que os produtores já sentiram a alta do dólar, que se refletiu, em parte, nos bens intermediários. No entanto, ela ainda não chegou ao bolso do consumidor final. Essa transferência deve ocorrer no próximo mês, ainda que não de forma integral, já que os atacadistas possuem margem de manobra para conter seus preços.

   Fonte: Folha de S. Paulo/Caro Dinheiro por Samy Dana