sexta-feira, 28 de junho de 2013

Bovespa cai 22% no semestre, pior resultado desde 2008

   A Bovespa fechou em queda de 0,32% nesta sexta-feira, após três pregões de valorização, alcançando os 47.457 pontos. Em junho, o recuo foi de 11,31%. Somando esses resultados aos cinco meses anteriores, o tombo no 1.º semestre de 2013 é o pior entre todos os semestres desde 2008. À época da crise mundial, o Ibovespa registrou a maior perda semestral da história, de 42,25%.
   Caso comparássemos apenas primeiros semestres de cada ano, o de 2013 é o pior desde 1972, quando, por ocasião da crise do petróleo, o índice caiu 31,44%.



   Fonte: Estadão
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Tomate, Leite, Feijão... Quem será o próximo?


Temos um novo vilão!!

Cruzeiro do Sul: Preço do feijão sobe 45% até maio mas previsão é de queda nos próximos meses

E, como de costume em um governo sem política econômica clara, lá vem mais um "ajuste".

G1: De olho na inflação, governo reduz a zero Imposto de Importação do feijão

Em um país com inflação acima da meta, próxima ao limite da banda, qualquer choque de oferta pode se tornar um problema sério.

Quem será o próximo?


PS: Sobre o regime de metas de inflação no Brasil: http://www.bcb.gov.br/?SISMETAS

terça-feira, 25 de junho de 2013

As 20 empresas que estão recomprando as próprias ações

   Desde janeiro, 20 empresas anunciaram programas de recompra de ações de própria emissão. De forma geral, é uma boa sinalização que dão ao mercado. Roberto Altenhofen, analista da Empiricus Research, aponta três sinais que a empresa pode transmitir ao mercado quando compra as próprias ações: estrutura de capital confortável, ações em um preço interessante e interesse pelos acionistas minoritários.
   “Em um momento de questionamento da liquidez nos mercados internacionais, e quando muitas empresas apresentam problemas de alavancagem, é uma forma de a empresa mostrar que tem uma boa estrutura de capital, o suficiente para recomprar ações em circulação”, explica Altenhofen. 
   Além disso, o analista explica que ao tomar a iniciativa de comprar suas ações, a empresa demonstra aos investidores que seus papéis estão em um preço interessante de compra.
   Por último, ele destaca que a recompra pode também ser entendida como uma forma da empresa mostrar seu interesse pelos acionistas minoritários. “Ações em tesouraria não pagam dividendos, aumentando o retorno para o investidor minoritário”, justifica. 

 Clique no link para ver as 20 empresas que estão recomprando ações de própria emissão: Aqui
 Fonte: Exame.com

Desafio da Semana!

 Vamos para mais um Desafio da Semana!!!

Questão retirada da prova: Prova de macroeconomia - ANPEC/2007




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   Bons estudos e até o próximo Desafio da Semana!!!

                                 Alternativa correta do Desafio anterior  é a letra A

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Bola de Cristal e Previsões Econômicas

Previsões econômicas, como dizem por aí, só servem para uma coisa: provar que você sempre estará errado.

Mas vale a pena dar uns pitacos...
  
Crescimento econômico:
A cada semana surgem novas perspectivas negativas para o PIB. Não dá para ser diferente. O cenário internacional não anda nada bom para o Brasil, o consumo reduziu, a política econômica (se é que temos uma!) não ajuda e os investimentos não decolam.
Sempre falei isso em sala de aula. No começo do ano, a previsão era de 3,5%, depois, 3%, 2,5%, 2,4%... até o fim do ano acho que ficaremos na casa dos 2% (o que, por sinal, será muito bom!).

Inflação:
O governo sempre acreditou que inflação um pouco acima da meta não teria qualquer problema, desde que o PIB e o emprego estivessem em alta.
Pois bem... parece que agora viram no que dá. Inflação é um problema tão sério para a população quanto desemprego (para ver como inflação é um problema sério, basta ver como começaram as recentes manifestações pelo Brasil: reajuste das tarifas de ônibus).
Para os próximos meses, parece que a inflação apresentará uma leve queda, com juros maiores e queda no crescimento econômico, mas novos choques de oferta nos alimentos, altos custos de produção e câmbio desvalorizado podem pressionar os preços e manter a inflação bem acima da meta (lembrando que a meta de inflação é 4,5%, e ficaremos provavelmente um ponto e meio acima disso).

Câmbio:
Taxa de câmbio provavelmente seja a variável econômica mais difícil de se fazer previsões. Mas alguma tendência é possível observar.  
Com o provável aumento dos juros nos EUA, baixo crescimento das exportações, aumento do risco, falta de credibilidade e desconfiança em mercado emergentes reforçam a saída de capitais no curto e médio prazo.
Obviamente que a volatilidade está meio fora do normal essas semanas, mas câmbio abaixo de 2,10, 2,15 é muito difícil.




domingo, 23 de junho de 2013

OGX, Kinder Ovo e a Telesena

O Sr. Eike Batista (ou o Sr. Ei ke desgraça), vem passando por um verdadeiro inferno astral.

As ações das empresas de seu grupo (EBX), despencaram após 2012. LLX (logística), MMX (mineração), CCX (carvão) OSX (estaleiro), OGX (petróleo)... Todas elas têm apresentado um desempenho pífio a partir do excesso de vendas do papel.

O gráfico abaixo ilustra a evolução do preço da ação da principal empresa do grupo (OGX). A ação, que em 2011 chegou a valer R$20,67, hoje não passa de R$1,00 (ou seja, mais barato que um kinder ovo.... ou melhor, muito mais barato que um kinder ovo).

E o pior, as perspectivas não são nada animadoras para o grupo. Crescimento econômico baixo, câmbio e inflação “meio estranhos”, economia chinesa tirando o pé do acelerador,  e BNDES não tão ávido por novos créditos...

(melhor investir na Telesena de São João!!!)


Gráfico elaborado por Roberto Natale Perotti Junior, 5º semestre, Ciências Econômicas.

sábado, 22 de junho de 2013

Nível de emprego em Sorocaba se mantém estável em maio com crescimento de 0,02%

   O nível de ocupação com carteira assinada no mês de maio se manteve estável em Sorocaba, quando o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, registrou 8.523 admissões contra 8.484 demissões - saldo positivo de 39 vagas criadas com variação positiva de 0,02%. A surpresa negativa ficou por conta do setor de serviços, que fechou 148 postos de trabalho ao contratar 3.566 trabalhadores e desligar 3.714. Por outro lado, o setor de agronegócios, impulsionado pelo anúncio do plano safra 2013/2014 do Governo Federal, gerou 40 novas vagas, variação positiva de 4,75%. A indústria de transformação, pelo segundo mês consecutivo, fechou com saldo positivo. Enquanto o setor abriu 1.789 oportunidades, fechou as portas para 1.639 trabalhadores, gerando saldo positivo de 150 vagas.
   Para o presidente do Sindicato Rural de Sorocaba, Luiz Antônio Marcello, a melhora no nível de empregos é decorrente do anúncio do plano safra 2013/2014, que irá liberar aproximadamente R$ 140 bilhões para o setor. "O início das contratações tem relação com o recente anúncio do plano safra. Muitos produtores já iniciaram a contratação de funcionários, principalmente, para trabalhar na melhora da infraestrutura das propriedades rurais", relata Marcello.
   Outra razão, explica o presidente do sindicato, é a ótima colheita e produção nos últimos meses. "O primeiro quadrimestre foi ótimo para os agricultores. Quem apostou em lavouras de milho e soja tiveram ótima colheita. O mesmo aconteceu para quem optou pela pecuária de corte e de leite. Choveu bastante e as pastagens foram preservadas por mais tempo. Com isso, houve aumento da rentabilidade, propiciando a abertura de postos de trabalho", explicou Marcello.
   Já o setor industrial apresentou variação positiva de 0,23% com a abertura de 150 vagas. "Não é um resultado tão expressivo como o do mês passado, mas o importante é que a tendência de alta foi mantida", afirma o vice-diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp-Sorocaba), Erly Domingues de Syllos.
   Para o especialista, o cenário deverá ser mantido em junho, já que o governo acaba de anunciar mais uma medida de estímulo ao consumo - o Minha Casa Melhor. "A medida vai contribuir para manutenção dos níveis de emprego, porém o governo deve ficar de olho na inflação, já que haverá aumento do consumo", diz Syllos.
   Para explicar o fechamento de 148 postos de trabalho na área de serviços, o que não acontecia desde dezembro de 2011, Syllos lembra que quando a indústria começa a contratar é natural que trabalhadores de outros segmentos busquem vagas no segmento industrial, que oferece bons salários e benefícios aos seus colaboradores. "Todos os setores são importantes para a economia. O interessante é que todos cresçam. Mas o setor de serviços e a indústria caminham juntos. Quando um está em alta, absorve mão de obra do outro", explica o representante da indústria.
   No comércio, houve pequena queda de 0,06% na geração de empregos em maio, quando foram gerados 2.127 empregos e fechadas 2.150 vagas, saldo negativo de 23 empregos. "Normalmente, o comércio realiza contratações temporárias em abril para se preparar para o Dia das Mães. Porém, após a data, parte desses colaboradores são desligados", comentou o economista da Associação Comercial de Sorocaba, Rafael Nochelli.

  Fonte: Cruzeiro do Sul

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Dólar dispara a R$ 2,22 após Bernanke indicar menor estímulo

   O dólar disparou ante o real e fechou em alta pela quarta sessão consecutiva, indo ao patamar de 2,22 reais pela primeira vez em mais de quatro anos e sem atuação do Banco Central, após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, sinalizar que pode reduzir o programa de estímulo da autoridade monetária norte-americana ainda neste ano.
   A moeda norte-americana ganhou 1,94 % e foi a 2,2205 reais na venda, maior patamar no fechamento desde 27 de abril de 2009, quando ficou em 2,221 reais. Também foi a maior alta diária desde dezembro de 2011.
   Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 3,9 bilhões de dólares. Nestes quatro últimos pregões, o dólar acumulou alta de 4,08 % sobre o real.
   "Primeiro, o Fed trouxe projeções mais positivas e, depois, o Bernanke sinalizou que o Fed está se aproximando do momento de reduzir o estímulo", disse o estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno. "Eu esperava que o Bernanke quisesse acalmar os ânimos do mercado sobre a redução das compras, mas ele indicou que o mercado está no caminho certo".
   Em coletiva de imprensa após o Fed anunciar que manterá o ritmo de compra de bônus em 85 bilhões de dólares por mês, Bernanke afirmou que se as projeções econômicas se confirmarem, o banco central pode reduzir estímulo ainda neste ano e encerrá-lo no meio do próximo ano.
   As declarações geraram turbulência nos mercados financeiros em todo o mundo e motivaram ampla valorização da moeda norte-americana, uma vez que a eventual redução das compras de bônus diminuirá a liquidez em todo o mundo.
   O dólar ganhava quase 1 % frente a uma cesta de divisas e avançava mais de 2 % ante o peso mexicano. Já o euro perdia 0,75 % contra a divisa dos EUA.
   O mercado já vinha se ajustando às expectativas de redução dos estímulos nos Estados Unidos há semanas, com altas seguidas do dólar ante o real e que trouxeram de volta as intervenções do BC, apesar de nesta quarta-feira, a autoridade monetária ter ficado de fora.
   "Acho que o BC deve fazer alguma coisa esses dias, não deve ficar olhando a banda passar", afirmou o operador de câmbio da Advanced Corretora Reginaldo Siaca.
   Analistas destacavam que a autoridade monetária brasileira pode adotar intervenções mais vigorosas, como leilões de dólares à vista ou a termo, ou mesmo o governo adotar mais medidas, como a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos externos de até um ano.
   O BC tem atuado neste momento por meio de leilões de swap cambial tradicional --equivalentes a venda de dólar no mercado futuro-- mas a ações não foram capazes de impedir que o dólar continuasse com sua tendência de alta. Só em maio, a divisa teve valorização de 7 % sobre o real.
   Na véspera, o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini, havia reafirmado que a tendência do dólar no mundo era de apreciação, mas que o Brasil estava preparado para enfrentar "eventuais ventos contrários".

   Fonte: Exame.com

domingo, 16 de junho de 2013

Desafio da Semana!


Vamos para mais um Desafio da Semana!!!

Questão retirada da prova: Concurso Público - Ministério Público da União (Analista), 2004.




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                                 Alternativa correta do Desafio anterior  é a letra E

sábado, 15 de junho de 2013

Pesquisa mostra obstáculos para os EUA investirem no Brasil

   A burocracia e os elevados impostos representam os maiores "obstáculos" para o investimento no Brasil, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira e realizada entre 92 empresas dos Estados Unidos que já operam ou pretendem se instalar no país.
   A pesquisa foi elaborada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) e situa como terceiro ponto negativo para o investimento a falta de infraestruturas adequadas, citada por 11% das empresas consultadas.
   A burocracia foi mencionada como maior dificuldade por 33%, enquanto 21% criticou a alta carga tributária.
   Apesar dessas críticas, os empresários avaliaram o clima que existe para os negócios no Brasil e 37% disse que o principal atrativo oferecido pelo país é seu forte mercado interno, que para 50% é o grande diferencial entre este país e outros da América Latina.
   Segundo a Amcham, 40% dos entrevistados já têm algum tipo de relação comercial com o Brasil, enquanto 60% restantes planejam iniciá-la em curto prazo.
   Das empresas que já operam no país, 89% disseram que pretende expandir seus negócios no Brasil e, delas, 47% estão decididas a fazê-lo nos próximos seis meses.
   Os setores de maior interesse são os bens de consumo (10%), construção (10%), agricultura (9%), telecomunicações (8%), logística (8%), petróleo e gás (7%), saúde e biotecnologia (7%), indústria automotiva (7%), transporte e turismo (5%), recursos naturais e energia (5%) e educação (3%).
   A pesquisa foi realizada entre a última semana de maio e a primeira de junho e segundo Camila Moura, gerente de Comércio Exterior da Amcham, seu objetivo era "identificar as dificuldades" enfrentadas pelos empresários no Brasil e oferecer uma melhor informação sobre como fazer negócios no país.

  Fonte: Exame.com

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cesta básica volta a baixar em Sorocaba

   Pelo quinto mês seguido, o custo da cesta básica teve redução em Sorocaba. Conforme levantamento divulgado pelo Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade de Sorocaba (Uniso).

  Reportagem: Aqui

Banco Mundial reduz previsão de crescimento global para 2013

   O Banco Mundial rebaixou ligeiramente nesta quarta-feira as previsões de crescimento global para 2013, a 2,2%, dois décimos a menos que em janeiro, para depois subir progressivamente a 3% em 2014 e 3,3% em 2015.
   Como freio a este crescimento, está a atual contração da zona do euro, cujas previsões para 2013 pioraram de -0,1% a -0,6%, devido "às altas taxas de desemprego e uma confiança ainda fraca das empresas", embora estime que a economia europeia volte a crescer em 2014 a um tímido 0,9%.
   Em seu relatório semestral de Perspectivas Econômicas Globais divulgado hoje, o BM ressaltou que a economia mundial "parece transitar agora por um período de crescimento mais estável, mas mais lento".
   As economias emergentes, por sua parte, continuarão à cabeça da expansão global, com previsões de crescimento de 5,1% para 2013, e 5,6% e 5,7% para os próximos dois anos, taxas notáveis, mas abaixo dos anos prévios à crise financeira.
   "Brasil, Índia, Rússia, África do Sul e Turquia viram sua expansão freada por gargalos do lado da oferta", explicou o relatório, que pede reformas estruturais nestes países.
   Tanto a China como a Índia, principais motores de crescimento, veem reduzidas suas previsões até 7,7% e 5,7%, respectivamente, em 2013.
   "O arrefecimento da economia está resultando inusualmente longo", afirmou Kaushik Basum, vice-presidente e primeiro economista do BM, em entrevista coletiva.
   Por sua parte, a América Latina verá fortalecer-se "marginalmente" seu crescimento até 3,3% este ano, depois do 3% em 2012, devido à diminuição dos preços dos produtos básicos e da enfraquecida atividade mundial.

  Fonte: Exame.com

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Brasil tem a economia mais fechada do G-20

   O Brasil é a economia mais fechada do G-20 e uma das mais protecionistas do mundo. O alerta é da Câmara Internacional de Comércio, que, ontem, publicou seu informe bianual sobre as barreiras às exportações no mundo, assim como os entraves em infraestrutura e burocracia. Para a entidade, o Brasil é mais fechado hoje que no início do governo de Dilma Rousseff e está abaixo da média mundial em termos de abertura ao mundo.
   Num ranking das 75 maiores economias, que representam quase a integralidade do comércio internacional, o Brasil aparece apenas na 68.ª posição entre os mais abertos. Apenas oito países seriam mais fechados que o Brasil, entre eles Quênia, Paquistão e Venezuela.
   Em comparação ao ranking de 2011, o Brasil subiu uma posição. Mas o cálculo mostra que o País é mais fechado hoje que há dois anos. Numa pontuação de 1 a 6, com 6 para as economias mais abertas, o Brasil somou apenas 2,2 pontos. Em 2011, tinha 2,3 pontos.
   O resultado aponta que, entre as economias do G-20, nenhuma é tao fechada quanto a do Brasil. Economias como a da Argentina, frequentemente acusada de protecionista, seriam mais abertas que a brasileira. Estão ainda em situação melhor países como Índia, Egito, China, Rússia ou Arábia Saudita.
   O resultado põe o Brasil no grupo de economias mais fechadas que a média mundial. Um dos piores resultados do Brasil é na política comercial. O País somou só 1,7 ponto nesse critério, além de 2,2 pontos no que se refere aos investimentos.
   A avaliação leva em conta a política comercial, a abertura a investimentos e infraestrutura que permitam o fluxo de comércio. A liderança no ranking é de Hong Kong e Cingapura, as economias mais abertas. Os piores seriam o Sudão e a Etiópia.
   Nos últimos meses, o Brasil tem sido alvo de duras críticas de governos, empresas, especialistas e até organismos internacionais. Todos apontam para as tendências protecionistas do País como exemplo do que não deve ser seguido. Na Organização Mundial do Comércio (OMC), governos como o dos EUA já questionam até mesmo as políticas agrícolas do Brasil, numa demonstração de que estão de olho nas práticas comerciais do País mesmo em áreas que eram consideradas as mais competitivas do mundo.
   Se o Brasil não se sai bem no ranking, a situação não é muito diferente para os demais países dos Brics. Salvo o caso da África do Sul, as demais economias do bloco têm indicadores abaixo da média mundial, mesmo diante da expansão econômica. Um dos principais problemas é a existência de regimes de comércio que privilegiam empresas locais, com altas tarifas.
   Na avaliação da entidade, não é apenas o Brasil e os Brics que deixam a desejar. Para o grupo, o G-20 não está mostrando liderança no combate ao protecionismo. Apenas uma das economias do grupo está entre as 20 mais abertas do planeta. Trata-se do Canadá, na 19.ª posição.
   O grupo já fez em diversas ocasiões promessas de que não iria recorrer ao protecionismo. "Os líderes do G-20 têm enfatizado de forma consistente a importância de abrir mercados. Mas nossa pesquisa mostra que eles estão abaixo do que o resto do mundo está fazendo", disse Jean-Guy Carrier, o secretário-geral da Câmara.

  Fonte: Estadão

terça-feira, 11 de junho de 2013

A mágica da meia entrada

Benefício da meia-entrada é duvidoso, aponta estudo da USP

Está aí um belo exemplo de como a política e a legislação muitas vezes ignoram os efeitos econômicos das leis.

O "benefício" da meia entrada jamais iria ser pago integralmente pelo empresário.

Ele forma seu preço, e como o mercado não apresenta um alto componente concorrencial, acrescenta sua margem de lucro e uma nova margem relativa ao "benefício".

Qualquer benefício ou subsídio fornecido pelo Estado tem um custo. E alguém sempre vai pagar.

Mais uma vez, vale o ditado econômico: em economia, não existe almoço grátis.


terça-feira, 4 de junho de 2013

Transações Correntes

O Gráfico abaixo ilustra o comportamento do saldo das transações correntes até abril.

Não é necessário ser economista ou estatístico para ver a tendência de deterioração após 2007.

Reflexos de um consumo em alta, câmbio real valorizado e desajustes da produção doméstica.

Por que será que o BC aumentou a taxa de juros?


sábado, 1 de junho de 2013

Artigo - "O sucesso do Plano Real e os custos da estabilização"

   Esta é uma dica de leitura, em especial, para a turma do 5º semestre de economia da UNISO. Segue o link de um artigo bastante interessante sobre o sucesso do Plano Real, acredito que será muito útil para prova de Economia Brasileira.

  Link: Artigo (é possível baixa-lo em pdf)