segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Por incrível que possa parecer, o ministério da Fazenda já foi assim...

A hiperinflação brasileira da década de 1980 realmente foi algo impressionante.

Planos econômicos eram adotados sem o mínimo de planejamento. Consumidores e empresas totalmente desamparados, disputando quem perderia menos.

O vídeo abaixo mostra a que ponto chegamos. A então ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, não tinha a mínima ideia do quanto renderia a caderneta de poupança após o Plano Collor.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Almoço grátis e energia elétrica


Uma das primeiras lições em economia diz respeito ao custo de oportunidade.

A partir de um cenário de escassez e limitações, a economia procura estudar as melhores escolhas possíveis. Porém, quando fazemos uma escolha, temos um custo.

Exemplo: Um indivíduo escolhe gastar R$1,00 a mais em viagens, porém, dada a limitação (escassez) de sua renda, terá que deixar de gastar R$1,00 em alimentação por exemplo.

Esse “deixar de gastar” representa um custo resultante do gasto adicional em viagens. O efeito (ou custo) de uma escolha é entendido na economia como custo de oportunidade.

Além dos indivíduos, empresas e governos também se deparam com custos de oportunidade. 

Um exemplo, no caso das empresas, seria desembolsar R$1,00 adicional em máquinas e equipamentos e R$1,00 a menos em mão de obra, dada a escassez de recursos.

No caso do governo, as consequências são relativamente maiores. 

R$1,00 adicional gasto com Bolsa Família, por exemplo, representa R$1,00 a menos em investimentos (dada a escassez de recursos, que no caso do governo, muitas vezes pode ser minimizada pela carga tributária e outros artifícios fiscais e contábeis).

O mesmo raciocínio pode ser considerado no caso dos subsídios.

Quando “abre mão” de receber IPI do setor automobilístico, por exemplo, o setor público deve, teoricamente, incrementar outros tributos ou deixar de gastar em outras áreas que podem ser prioritárias, já que, mais uma vez, os recursos são escassos.

O recente subsídio ao setor elétrico, via BNDES e Tesouro Nacional, se enquadra perfeitamente nesta questão. 

O subsídio irá trazer um retorno econômico e social a ponto justificar seu elevado custo de oportunidade?

Especificamente neste setor, as preocupações advêm, principalmente, da capacidade de geração e distribuição de energia, ou seja, de oferta.

Porém, o subsídio atual, num primeiro momento, afeta a demanda de consumidores e empresas por energia. 

Maior demanda, oferta constante e preço sob controle podem ter como resultado os já conhecidos apagões.

Ao invés de concentrar recursos e incentivar o aumento de investimentos no setor, o governo recorre ao velho incentivo à demanda no curto prazo.

Mas a culpa é da economia e suas benditas escolhas e custos de oportunidade. Afinal, não existe almoço grátis.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Novidade no mercado - Windows 95

Este vídeo é sensacional.


Mostra como a tecnologia avança rapidamente, e impulsiona a produtividade.

Windows 95: "super sistema", "dá para fazer planilha de custos, ouvir músicas... tudo ao mesmo tempo".





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Gráfico do Dia - vergalhão de aço no Brasil

Efeitos do cartel no setor de vergalhão de aço no Brasil.

Dou um ponto na média para quem adivinhar o principal efeito. rsrs.

Gráfico do Dia - vergalhão de aço no Brasil

A Espanha e seu trade-off

A situação da Espanha é realmente desesperadora.

A taxa de desemprego já ultrapassou 25%, a classe média fazendo as contas para pagar a água OU a energia,  e o governo e as empresas tendo que pagar juros altíssimos por seus endividamentos.

Esta última questão, por sinal, tem dado bastante dor de cabeça ao governo, uma vez que o colchão é curto. Para pagar o alto custo financeiro da dívida pública, investimentos públicos são cortados, criando-se um círculo vicioso, conforme apontado pelo jornal El País (reproduzido no jornal Estado de São Paulo, aqui).

Sem investimentos, não há o efeito multiplicador sobre a demanda de bens e serviços, e a economia continua estagnada.

Cenário extremamente preocupante.






domingo, 20 de janeiro de 2013

Crescimento e Desenvolvimento

O Brasil realmente é um país bastante particular.

Há anos estamos entre as principais economias do mundo, porém não conseguimos transformar crescimento em desenvolvimento.

Somos a 7º (ou 6º, dependendo de 2012) maior economia do mundo, considerando o Produto Interno Bruto (PIB), mas a 84º no Índice de Desenvolvimento Humanos (IDH), com índices vexatórios em Educação e Saúde.

Fazer o bolo crescer é muito menos complexo que dividi-lo.

Para quem tiver interesse, segue abaixo o link com o Relatório do último IDH.

Relatório IDH - 2011